Jaqueline Silveira

Laudo aponta para retomada de obra inacabada da Câmara e estima em R$ 4,6 milhões

Laudo aponta para retomada de obra inacabada da Câmara e estima em R$ 4,6 milhões

Foto: Banco de Imagens

Perícia apontou que a obra, paralisada há 11 anos, pode ser retomada. Perito fez uma projeção de custo estimado em R$ 4,6 milhões

Autorizada pela Justiça, a perícia na obra da sede inacabada da Câmara de Vereadores de Santa Maria foi concluída. O laudo foi apresentado durante a reunião da Mesa Diretora na manhã de terça-feira. O perito confirmou o que estudos preliminares apontaram: a retomada da construção é viável. 

"(...) A questionada obra pode retomar a continuidade da sua execução, de acordo com o Projeto Estrutural apresentado", diz um trecho do documento. A retomada, entretanto, é condicionada, conforme o laudo, à recuperação da estrutura desgastada pelo tempo, já que a obra está parada há 11 anos.


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O documento aponta, ainda, que dos oito pavimentos previstos, somente dois andares foram construídos e parcialmente, correspondendo a 41% do total da construção e a 12% do valor projetado da nova sede. O perito avaliou que o custo estimado e atualizado da obra, incluindo a recuperação da estrutura, é de R$ 4,6 milhões.Também o laudo fez uma análise sobre os valores pagos em relação aos serviços realizados pela construtora, que teve o contrato rescindido pelo Legislativo devido ao descumprimento de cláusulas. Há divergências entre a planilha e os valores desembolsados, tanto para menor quanto para maior em relação aos serviços realizados.


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Como a obra inacabada foi parar na Justiça e há várias partes envolvidas no processo precisou da perícia judicial para, depois, a direção decidir se retoma ou não a construção. Contudo, o laudo não respondeu na integralidade aos questionamentos e, por isso, segundo o presidente da Câmara, Givago Ribeiro (PSDB), já foi feita a solicitação, via sistema eletrônico, para o profissional concluir o documento para evitar contestações futuras dos interessados.


 "Essas respostas são necessárias para que não se perca tempo lá na frente", afirmou Givago, sobre a possibilidade de recurso em relação ao resultado da perícia. Só depois, a direção deverá analisar e tomar uma decisão sobre a continuidade da nova sede.


Calçada acessível e sistema de segurança

Também na reunião de terça-feira, a direção da Mesa comunicou a conclusão da calçada acessível em frente ao atual prédio, e da reforma do estúdio da TV Câmara. Ao mesmo tempo, o presidente Givago Ribeiro informou que, em breve, será lançada a licitação do sistema de controle de acesso à Casa. 

Serão instaladas catracas no hall do prédio e fornecidos crachás para ingresso e saída da Câmara.“O acesso não vai se tornar restritivo; ele apenas é uma forma de controle para que possamos monitorar, melhor, a questão da segurança aqui na Câmara”, afirmou Givago.

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